Por
Beatriz Bassetti
Desde pequena, lia livros, principalmente de romance e
histórias fantásticas, mas um livro ainda não havia me tocado de uma forma
especial ou única. Foi na 5ª série que, em uma visita ao Museu da Língua
Portuguesa, conheci a poesia de uma forma que me marcou e marca até hoje, me
maravilhando com a leitura e escrita deste gênero. Naquele ano, o tema da
exposição era Fernando Pessoa – já havia escutado sobre o autor, mas não o
conhecia- com destaque para suas obras líricas. Entrei em uma sala cheia
de panos suspensos onde eram projetadas as obras, enquanto escutava uma
gravação da declamação das mesmas. Fiquei extasiada quando escutei “Autopsicografia”.
Escrevia algumas rimas por descontração, mas “Esse comboio de corda/ Que se
chama coração.” fez com que encontrasse na poesia uma paixão e forma de
encontrar minha essência. Ainda no mesmo dia, andando pela exposição fixa
do Museu, me deparei com a outra leitura de minha vida “Amor é fogo que arde sem se ver”, de Camões. Foi com esta última que
pude a cada palavra mágica da poesia, sentir infinitas emoções. Hoje tenho
também o livro dos dois autores, sendo estes os meus livros de poesia
favoritos. Agradeço muito a oportunidade que tive de encontro com algo que faz
a cada dia mais eu descobrir uma beleza que simplesmente cresce em versos. Com a poesia
sinto como se resplandecesse sempre!
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