quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Aconchego em versos


Por Beatriz Bassetti


       Desde pequena, lia livros, principalmente de romance e histórias fantásticas, mas um livro ainda não havia me tocado de uma forma especial ou única. Foi na 5ª série que, em uma visita ao Museu da Língua Portuguesa, conheci a poesia de uma forma que me marcou e marca até hoje, me maravilhando com a leitura e escrita deste gênero.  Naquele ano, o tema da exposição era Fernando Pessoa – já havia escutado sobre o autor, mas não o conhecia- com destaque para suas obras líricas.  Entrei em uma sala cheia de panos suspensos onde eram projetadas as obras, enquanto escutava uma gravação da declamação das mesmas. Fiquei extasiada quando escutei “Autopsicografia”.  Escrevia algumas rimas por descontração, mas “Esse comboio de corda/ Que se chama coração.” fez com que encontrasse na poesia uma paixão e forma de encontrar minha essência.  Ainda no mesmo dia, andando pela exposição fixa do Museu, me deparei com a outra leitura de minha vida “Amor é fogo que arde sem se ver”, de Camões. Foi com esta última que pude a cada palavra mágica da poesia, sentir infinitas emoções. Hoje tenho também o livro dos dois autores, sendo estes os meus livros de poesia favoritos. Agradeço muito a oportunidade que tive de encontro com algo que faz a cada dia mais eu descobrir uma beleza que simplesmente cresce em versos. Com a poesia sinto como se resplandecesse sempre!



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